Em 24 de janeiro, a B2W (BTOW3) informou que o fundo americano Tiger, juntamente com sua controladora Lojas Americanas (LAME4) – companhia dos ex-Garantia Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles -, se comprometeu a capitalizar a companhia em R$ 2,38 bilhões. O anúncio surpreendeu pelo tamanho da operação — próximo do valor de mercado da B2W antes do anúncio (R$ 2,452 bilhões) — e pelo preço da emissão das novas ações, equivalente a R$ 25 ou 61,2% superior ao preço de mercado (R$ 15,50) e bem acima dos preços-alvo calculados pelas corretoras que acompanham a empresa. As avaliações de B2W pelos agentes são díspares: de um lado estão os analistas e o mercado e do outro, o controlador e o fundo. Uma coisa é certa: alguém está errado.
Existe fórmula de sucesso para investir em ações?
Uma das perguntas que mais me fazem nos cursos sobre investimento em ações que ministro é se existe uma “regra de bolo” para se conseguir sucesso. Essa pergunta é complexa, pois depende de vários aspectos. Minha experiência mostrou que se pode ter sucesso com diferentes táticas. O mais importante é conhecer regras básicas para se evitar investimentos arriscados.
Operar vendido é análise fundamentalista?
Com o pessimismo prevalecendo no mercado acionário, os especialistas sugerem algumas alternativas para se ganhar dinheiro apostando contra a bolsa como, por exemplo, o aluguel de ações, ficar vendido em mercado futuro, lançar opções de venda ou montar estratégias “long/short”. Mas essas operações fazem parte da análise fundamentalista?
Na bolsa brasileira, o que é melhor: a gestão ativa ou passiva?
Importantes autores como Benjamin Graham e Jeremy Siegel defendem a tese de que o investidor comum deve atuar no mercado acionário de forma passiva, ou seja, comprando fundos ou carteiras que espelhem os índices de mercado. Essa recomendação vale para o mercado brasileiro? A experiência dos últimos cinco anos mostra que não.
O desafio da análise das “growth stocks”
Segundo o conceituado gestor Benjamin Graham, uma “growth stock” é definida como a ação de uma empresa que teve crescimento do lucro acima da média no passado e da qual se espera o mesmo no futuro. Logo é normal que os investidores queiram incorporá-las a sua carteira de ações. Contudo, a seleção desses ativos não é fácil.