Nos últimos anos, ações de companhias com atividades voltadas ao mercado doméstico e com resultados estáveis tiveram excelente desempenho na bolsa brasileira. Em regra, são empresas voltadas ao consumo como shoppings, alimentos, bebidas e varejo como BR Malls (BRML3), Ambev (AMBV3), Lojas Renner (LREN3) e Hering (HGTX3). A crise nos países europeus e a claudicante economia americana fizeram com que os investidores apostassem em companhias com essas características. Mas de acordo com estudo do Boston Consulting Group, não foi apenas no Brasil que ações de empresas de consumo fizeram sucesso. Por que isso ocorreu? Há ainda espaço para valorização das ações das empresas desse segmento?
Petrobras, qual é a novidade?
Na última semana, o mercado reagiu negativamente à decisão do Conselho de Administração da Petrobras de não divulgar a fórmula automática de reajuste do preço dos combustíveis. As ações preferenciais PETR4 caíram 9,2% na última segunda, 2 de dezembro. Mas, afinal, ocorreu algum fato novo que justificasse comportamento tão negativo dos investidores? Reiteradamente, analistas e investidores esquecem o propósito da capitalização de 2010, bem como suas consequências contábeis e o fato de a petroleira ter como controlador a União Federal.
As tendências e os modismos do mercado acionário
A análise fundamentalista possui duas abordagens. Na primeira, chamada de “bottom up”, o investidor analisa o desempenho operacional das companhias, selecionando as ações que tendem a apresentar melhores perspectivas levando-se em conta os resultados operacionais da empresa vis-à-vis o preço corrente das ações. O cenário macroeconômico fica em segundo plano. Já na análise “top down”, privilegiam-se as companhias que mais se beneficiarão do contexto macroeconômico traçado. Nesse caso, o cenário econômico assume função primordial, ficando a análise das empresas em posição secundária. Mas é aí que mora o perigo. Quais foram as modas que fracassaram no passado? Qual a tendência atual?
Quando os dividendos das ONs são inferiores aos das PNs
Empresas relevantes da nossa bolsa como Petrobras (PETR3 e PETR4) e Eletrobras (ELET3 e ELET6) têm pago dividendos menores às ações ordinárias do que aqueles distribuídos aos papéis preferenciais. Por que isso ocorre?
Vale e o Refis: duas lições
A decisão da mineradora Vale de aderir ao acordo de refinanciamento de tributos federais (REFIS) traz duas lições importantes de como se deve analisar notícias relevantes que impactam o preço da ação. Continuar lendo