Embora mereça algumas ponderações, o retorno com dividendos (o “dividend yield”) é uma importante ferramenta para se avaliar a atratividade de uma ação. Conheça as ações que devem apresentar a maior rentabilidade com dividendos em 2014.
A força da conjuntura nos investimentos
Nos últimos meses, houve forte fluxo financeiro para o mercado brasileiro. A postergação do aumento dos juros com a continuação da política monetária acomodatícia nos Estados Unidos, bem como pesquisas eleitorais favoráveis aos candidatos de oposição, fez com que investimentos como bolsa e títulos públicos se valorizassem e o dólar enfraquecesse. Como o investidor deve encarar essa mudança de humor do mercado? Qual estratégia utilizar: “surfar” o ganho de curto prazo ou possuir uma carteira que, embora não tão rentável no momento, apresente melhores perspectivas no médio prazo?
Por que o mercado não gosta de holdings?
Um leitor me fez uma pergunta interessante: “acho estranho que grupos econômicos coloquem na bolsa ações de controladas e não as ações do grupo como um todo. Ao colocarem ações de apenas uma ou de algumas empresas do grupo, abre-se margem para jogadas contábeis”. O questionamento abre espaço para comentarmos sobre dois temas importantes: os contratos entre partes relacionadas e a aversão do mercado (gestores e analistas) por ações de holdings ou de empresas com atuação diversificada.
Quem é reponsável por trazer cias despreparadas para a bolsa?
Alguns especialistas sugerem aos investidores pessoa física não participarem da abertura de capital de empresas (IPO, na sigla em inglês). De um lado temos os controladores das empresas forçando o preço para cima, enquanto os investidores querem valores mais baixos. Desse embate, chega-se a cotação inicial da oferta. Entenda o processo para a formação do preço e os riscos para os investidores. As corretoras e os bancos de investimento são os únicos culpados por trazer empresas despreparadas para a bolsa?
Como escolher suas ações para os próximos anos?
Se perguntássemos a um grupo de gestores quais características as empresas teriam que ter para figurar em uma carteira de ações com prazo de investimento de cinco anos, as respostas não variariam muito. Eles escolheriam empresas que estivessem em um setor com elevada barreira à entrada a competidores, com significativa participação de mercado, com margens robustas e com geração de caixa consistente. Mas isso apenas não basta. De preferência, suas ações deveriam negociar com atrativo potencial de valorização em relação ao preço alvo e com múltiplos depreciados (P/L, FV/Ebitda ou P/VPA). Contudo, empresas com as características definidas acima dificilmente negociam com desconto. Nesse caso, qual estratégia o gestor deve adotar? Qual tática foi vitoriosa nos últimos anos?