Alguns analistas e gestores creem que a avaliação de uma empresa é apenas uma questão matemática, talvez fruto da formação acadêmica em ciências exatas. Contudo, há muito percebo que a realidade não é tão precisa. A análise de uma ação mescla números e psicologia. Não por outra razão, as finanças comportamentais e a psicologia econômica ganham cada vez mais destaque. Prova é o Nobel de economia dado ao psicólogo Daniel Kahneman. No 7º Congresso Value Investing Brasil, ocorrido na última quinta feira em São Paulo, Cassiano Leme da Constância Investimentos fez uma interessante apresentação sobre como as ações do Banco ABC Brasil (ABCB4) e as da empresa de shopping Sonae Sierra (SSBR3) negociam com desconto substancial para papéis de algumas empresas como a de varejo eletrônico B2W (BTOW3), a ALL Logística (ALLL3), a varejista Lojas Renner (LREN3) e a de cosméticos Natura (NATU3), apesar de todas terem apresentado crescimento anual de dois dígitos da receita nos últimos seis anos. Por que isso ocorre?
Uma bate papo sobre o mercado acionário
Estive no dia 20 de maio na Rico Corretora para um bate papo sobre o mercado acionário com o estrategista da Rico, Andre Moraes. Os assuntos foram os mais variados:
As ações preferidas dos gestores de valor
Foi realizado na última quinta feira, o 7º Congresso Value Investing, evento que reuniu gestores de ações com enfoque na análise fundamentalista. Em dois painéis, os gestores indicaram as ações que eles acreditam ter maior expectativa de retorno no médio prazo. Um dos gestores fez recomendações que fogem do senso comum dos últimos anos.
O patrimônio líquido, o valor de mercado e o valor justo
Ao receber alguns e-mails, percebo que certos leitores confundem os conceitos de patrimônio líquido, valor de mercado e valor justo. Quais as principais diferenças? Quando utilizá-los?
Como o mercado avalia a CPI da Petrobras?
Apesar da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso para avaliar irregularidades na Petrobras, as ações preferenciais da empresa (PETR4) apresentam valorização de cerca de 50% desde meados de março. Um observador desavisado consideraria esse comportamento contraditório, irracional. Mas por que os investidores, especialmente os institucionais, resolveram adquirir ações da empresa? Ou indo mais longe, o mercado tem avaliado corretamente as ações de estatais?