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Após a alta recente, a bolsa está cara?

Na última semana, o Ibovespa apresentou alta de 5%. Após essa forte recuperação, a bolsa brasileira ficou cara ou ainda existe espaço para apreciação? O múltiplo P/L (preço por lucro) do Ibovespa pode ajudar a responder a essa questão.

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O risco de investir em eventos societários

O mercado acionário brasileiro foi assolado nos últimos meses por eventos societários dos mais diversos tipos: (i) o fechamento de capital da incorporadora Brookfield (BISA3); (ii) o aumento da participação acionária do fundo Tarpon na Cremer (CREM3), da chilena Enersis na elétrica Coelce (COCE5) e de Edson Bueno no laboratório de análises clínicas DASA (DASA3); (iii) a troca de controle na Providência (PRVI3) e (iv) a consolidação das atividades de logística da ALL (ALLL3) e da Rumo, controlada da Cosan (CSAN3). A queda acentuada da bolsa nos últimos meses explica, em grande parte, esses anúncios. Enquanto os acionistas minoritários evitam o mercado acionário, contaminados pelo pessimismo, acionistas majoritários, com visão de longo prazo, aproveitam a oportunidade para investir nessas empresas a preços atrativos. Mas não é apenas a bolsa em baixa que determina a existência de eventos societários. Rumores sobre a troca de controle da TIM Participações (TIMP3), a consolidação entre a Portugal Telecom com a Oi (OIBR4) e a união entre as empresas de educação Anhanguera (AEDU3) e Kroton (KROT3) obedecem a lógicas diversas: na TIM, a necessidade de redução do endividamento da controladora italiana; na Oi, a obtenção de sinergias com a empresa portuguesa, o aumento da governança corporativa e a redução da alavancagem dos acionistas majoritários e nas empresas de educação, os ganhos com sinergias.

Eventos societários podem trazer ganhos relevantes e em curto espaço de tempo para os investidores comuns, mas é importante que se conheça em detalhes as diferentes modalidades de operação societária e os riscos associados a cada uma delas.

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Dividendos podem funcionar como suporte para a bolsa

Uma das perguntas mais frequentes em cursos que ministro ou enviadas por e-mail refere-se à hora apropriada para vender ou, no lado oposto, para comprar uma ação. Assistindo a atual queda da bolsa, a dúvida cresce: “já caiu o bastante, devo entrar?”. Observando os múltiplos e o retorno esperado com dividendos de algumas ações, a queda da bolsa deve perder força. A recuperação da bolsa essa semana pode comprovar essa tese.

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A forma errada de incentivar a bolsa: fundos 157, FGTS e outros

Agentes de mercado se questionam sobre o que deve ser feito para tornar a bolsa mais popular. Na década de 60, foram criados os populares fundos 157. Mais recentemente, deu-se a opção de o trabalhador transferir parte dos recursos da sua conta do FGTS para a aplicação em ações da Petrobras. Essas estratégias, embora bem intencionadas, possuíam erros conceituais graves.  Qual medida poderia ser adotada de forma a facilitar a vida do investidor em ações e, com isso, tornar o mercado acionário mais atrativo?

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O post mais lido sobre finanças pessoais

“A falsa oposição entre viver ou juntar dinheiro”. Esse post de outubro de 2012 foi o mais lido do blog O Estrategista com mais de 1 mil compartilhamentos.

Acredito que ele continua atual.

Última semana para inscrições. Aprenda a não ter medo da bolsa. Curso “Conceitos e Estratégias para operar melhor na bolsa” com André Rocha. Dias 15 e 22 de março de 2014 em São Paulo. Vagas limitadas. Para mais informações entre em contato.

Leia texto na íntegra no site do Valor Economico.