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O departamento de RI das cias precisa se reinventar

A área de relação com investidores (RI) é a porta de entrada da companhia. Ela deve ser a responsável por fornecer os dados necessários para que o investidor, informado, se decida pela compra ou não da ação da empresa. Contudo os RIs da maioria das companhias se contentam em fazer o mínimo: reuniões ocasionais com investidores e divulgação das informações legais exigidas pela BM&F Bovespa e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso ocorre porque a maioria dos controladores e da alta direção veem a área como centro de custo e não como de geração de valor para a ação. Conheça alguns pecados cometidos pelos RIs das cias brasileiras.

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Como investir se não consigo poupar?

O descaso da maioria das pessoas com seus gastos pessoais assusta. Recentemente tive a seguinte conversa com um amigo: “Estou assustado com o custo de vida. Tenho gasto R$ X mil por mês”, disse. “Você está gastando muito, André. Gasto bem menos!”. Sabendo do seu elevado padrão de vida, não acreditei na resposta e de pronto retruquei: “Desculpe, mas quanto você e a Monica (sua esposa *) ganham?”. “Cerca de R$ Y mil”. “E você poupa quanto mensalmente?”. “Não consigo poupar”. “Bem, então você gasta mais do que eu”. Esse singelo raciocínio deixou meu amigo atônito. Por que isso acontece?

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Como perder dinheiro com a Usiminas

Com a recente briga entre dois dos controladores da Usiminas – a Ternium, do grupo ítalo-argentino Techint, e a Nippon -, agentes de mercado começam a apostar em possíveis ganhos com as ações ordinárias da Usiminas (USIM3), em decorrência de eventos societários como troca de controle e reestruturações organizacionais. Esses parecem ter memória curta, esquecendo-se da grande decepção de 2011, quando a entrada da própria Ternium no controle da sociedade não gerou direto de “tag along” aos minoritários. Embora a situação agora tenha outras peculiaridades, a chance de o minoritário se beneficiar desses eventos societários é remota.

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Os elementos-chave da poupança para a aposentadoria

Mudanças estruturais da economia brasileira nos últimos 20 anos levaram alguns brasileiros (ainda poucos é verdade) a se preocuparem com a criação de uma poupança ao longo da vida útil para suportar os gastos na aposentadoria. A estabilidade monetária permitiu que as pessoas passassem a programar seus orçamentos, tarefa impossível no período inflacionário. A redução de empregos em estatais ou antigas estatais com seus robustos fundos de pensão também contribuíram para o tema aposentadoria virar destaque. Mas o assunto ainda é um mistério para muitas pessoas. A obtenção de uma renda futura para cobrir os gastos para quando ficarmos inativos depende apenas de quatro variáveis: (i) a contribuição periódica, (ii) o tempo de contribuição, (iii) os juros reais e (iv) o tempo de usufruto da poupança ou, sendo mais explícito, o período entre o início da aposentadoria e a morte. As duas primeiras são decisão do investidor, a terceira depende das condições macroeconômicas e a quarta, bem essa, embora possamos ajudar para aumentar a longevidade, está nas mãos divinas. Entender essas variáveis é fundamental para um bom planejamento financeiro. Ao fim do texto, mostro qual é a contribuição mensal necessária para se obter uma renda complementar de R$ 5 mil entre os 60 e os 85 anos?

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