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A dúvida de um pequeno empresário: quanto vale minha firma?

Recentemente um pequeno empresário com nove lojas me perguntou: “Quanto vale a minha empresa?” Ele sabe quanto fatura, quanto retira mensalmente para seu sustento, mas não tem noção de quanto vale a sua companhia. Desconhece o valor do seu ganha-pão, embora saiba quanto custa seu carro e seu apartamento. Será tão difícil calcular o valor de um negócio? Será que as métricas de avaliação utilizadas para se calcular o valor justo das empresas negociadas em bolsa servem para estimarmos o preço de uma pequena empresa?

Sim, essas ferramentas podem ser úteis para se avaliar um pequeno negócio. Primeiro, vamos entender como tem se desenvolvido o conceito de valor ao longo do tempo.

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Quanto vale a minha firma?

Recentemente um pequeno empresário com nove lojas me perguntou: “Quanto vale a minha empresa?” Ele sabe quanto fatura, quanto retira mensalmente para seu sustento, mas não tem noção de quanto vale a sua companhia. Desconhece o valor do seu ganha-pão, embora saiba quanto custa seu carro e seu apartamento. Será tão difícil calcular o valor de um negócio? Será que as métricas de avaliação utilizadas para se calcular o valor justo das empresas negociadas em bolsa servem para estimarmos o preço de uma pequena empresa?

Sim, essas ferramentas podem ser úteis para se avaliar um pequeno negócio. Primeiro, vamos entender como tem se desenvolvido o conceito de valor ao longo do tempo.

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O estranho e peculiar mundo das incorporadoras

A indústria imobiliária apresenta diversas particularidades. A começar pelas regras contábeis. Atributos importantes para a maioria das indústrias como economias de escala e diversificação geográfica simplesmente não funcionam na indústria de construção. Assim, analisar as empresas do setor com a mesma ótica utilizada para outros segmentos pode redundar em conclusões equivocadas. O que deve ser observado ao analisar o setor? Quais conclusões podemos tirar? A teoria de finanças consegue explicar o segmento ou estamos diante de um paradoxo?

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O Equilíbrio de Nash em Vale e Fibria

Fibria e Vale são duas empresas brasileiras de classe mundial. A primeira é a maior produtora de celulose do mundo, insumo para a produção de papel, com capacidade instalada anual de oito milhões de toneladas. Já a Vale é uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo. A oferta tanto de minério de ferro quanto de celulose têm aumentado nos últimos anos. Empresas que produzem commodities possuem características peculiares que as diferenciam de outras indústrias como a de varejo. Assim, qual será o impacto dessa nova oferta sobre o preço dessas commodities? Como se forma o preço desses produtos? A provável consolidação do setor de celulose pode impactar o preço?

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Múltiplo P/L aponta desânimo com resultado das cias brasileiras

Existe um debate histórico entre os adeptos da análise fundamentalista relacionado ao cálculo dos múltiplos P/L (preço por lucro), FV/Ebitda e outros. Deve-se utilizar os resultados passados ou os projetados. O mítico investidor americano Benjamin Graham pregou o uso dos lucros passados ao longo de seu livro “Investidor Inteligente”. Outro americano, Philip Fisher, defendia o oposto em outro clássico “Ações comuns, lucros extraordinários”: os resultados futuros. Que tal tentar mesclar as duas visões? O que essa abordagem indica sobre o grau de confiança dos investidores em relação ao lucro das companhias brasileiras?

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