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Carta aos políticos com medo de privatizar

A discussão sobre privatização no Brasil é marcado por preconceitos ideológicos. Argumentos racionais são deixados de lado. Mesmo partidos com viés pró-mercado como o PSDB têm receio de defender a bandeira. Não é de se estranhar. O brasileiro se acostumou com o Estado onipresente, executando diversas funções da segurança a mineração. Mais do que isso, o Estado é um excelente empregador, pagando bem e com estabilidade. Uma metáfora, no fim desse texto, pode ajudar os políticos a explicarem os benefícios da privatização à população.

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Ações com múltiplos altos estão sempre caras?

Existem diversas formas de avaliar se uma ação está barata ou cara. Uma das mais difundidas é a análise por múltiplos. Por essa métrica, compara-se o valor de mercado da companhia com algum dado contábil como, por exemplo, a receita, o patrimônio líquido, o Ebitda (a geração de caixa obtida de uma forma simplificada) ou o fluxo de caixa livre. Um leitor me fez uma pergunta relacionada ao múltiplo P/VPA (valor patrimonial por ação) e o retorno sobre o patrimônio líquido. Sua dúvida pode ser a de outros.

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Bitcoin: o investidor brasileiro aceita correr riscos?

As ideias que temos não surgem do nada. Nossos pais, professores, o meio social no qual vivemos vão pouco a pouco construindo nosso ideário. Nossa visão de investimentos surge da mesma forma.  O país, que sempre praticou juros muito acima dos de outros mercados,criou uma legião de investidores acomodados, avessos ao risco. Mas a mesma sociedade que acusa a bolsa de valores de ser um jogo de especuladores aplica sem parcimônia no mercado de moedas virtuais como o bitcoin.

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Crescer está mais difícil para as companhias

Quem já leu o prospecto de abertura de capital de uma empresa deve ter se deparado com a seção denominada “Destinação dos Recursos” no qual a empresa informa como aplicará o dinheiro arrecado dos investidores. Boa parte das companhias diz que utilizará os recursos para consolidar o seu segmento de atuação por intermédio da compra de concorrentes. Contudo, os últimos julgamentos do CADE, órgão de defesa da concorrência, têm proibido ou restringido a aquisição de empresas por companhias do mesmo setor.

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O que Cournot pode ensinar a Fibria e a Suzano?

A recuperação da economia brasileira ainda se encontra tímida. Contudo, um setor importante para o país caminha altaneiro, alheio à crise: o de celulose. O preço do produto subiu ao redor de 50% desde abril passado e as ações das empresas listadas em bola apresentaram significativa valorização. Os papéis da Fibria (FIBR3), a maior fabricante do mundo, dobrou de preço no mesmo período. Por que o setor está aquecido se produz a matéria prima de um bem considerado obsoleto, o papel? Esse bom momento tende a continuar? As estratégias de crescimento a serem adotadas pelas empresas terão papel crucial no desempenho futuro do setor.

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