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O gestor brasileiro é mesmo eficiente?

Warren Buffett, o mítico investidor americano, já recomendou aos investidores aplicarem em produtos com gestão passiva, ou seja, aqueles cujas carteiras apenas repliquem índices de mercado. Exemplo típico desses produtos são os ETFs (Exchanged Traded Funds). Esses fundos possuem composição idêntica à dos índices de mercado. Por exemplo, o PIBB11 espelha o IBrX-50 e o BOVA11 segue o Ibovespa. No caso do primeiro, por intermédio de um único ativo se adquire automaticamente 50 ações. Mas a recomendação de Buffett vale para o mercado brasileiro?

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O destino esperado dos bancos médios

A leitura desse artigo exigirá sacrifício do leitor. Não porque ele traga algum desafio intelectual. Mas por exigir que você, leitor, relegue o noticiário político e econômico a um segundo plano por quatro minutos, tempo necessário para lê-lo.

Abordar temas técnicos durante a pior crise econômica da história republicana parece sem propósito, lunática até. Mas como Freddie Mercury da banda Queen lindamente cantava: “The show must go on”. O tema, que escolhi compartilhar com vocês, versa sobre os bancos médios na bolsa de valores.

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Dilma saindo. Vamos falar sobre a bolsa?

Com a expressiva participação popular nas manifestações do domingo e o desenrolar da operação Lava-Jato, a probabilidade da queda de Dilma Rousseff parece cada dia maior. A baixa credibilidade do governo promoveu a depreciação dos ativos financeiros. A saída da presidente tende a reverter esse quadro, caso o novo governo adote um programa econômico consistente. Quais as perspectivas para os próximos meses?

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Os bancos brasileiros são um “7 a 1”

Nos últimos 12 meses, as ações preferenciais do Itaú Unibanco (ITUB4) caíram 26,3% e as do Bradesco (BBDC4), 36,2%, resultado muito pior do que o do Ibovespa que se desvalorizou 19% no mesmo período. E, convenhamos, perder do nosso principal índice acionário nos últimos anos tem sido difícil tendo em vista sua composição recheada de papéis da achacada Petrobras (PETR4) e de Vale (VALE5).

Na gíria dos adolescentes, vexame hoje é identificado pela expressão “7 a 1” em referência à derrota do Brasil para a Alemanha na última Copa. Logo, desde fevereiro de 2015, o desempenho das ações dos dois principais bancos privados do país pode ser considerado um “7 a 1”.

Mas por que esses papéis têm tido performance tão fraca? A análise fundamentalista consegue explicar esse desempenho? Após queda tão acentuada, as ações não ficaram baratas?

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A desastrosa política econômica de Dilma

Pode se dizer que, em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff errou praticamente tudo o que tentou em termos de política econômica. Sua reeleição lhe deu a oportunidade de consertar os desacertos. Contudo, uma visão econômica intervencionista e dificuldades na composição de sua base econômica a impedem de implementar uma agenda econômica positiva.

Muito se comenta sobre os montantes desviados da Operação Lava-Jato, mas os erros de condução da economia acarretaram perdas muito maiores à sociedade brasileira. Como Delfim Netto nos lembra semanalmente, a economia é movida pelo espírito animal do empreendedor. Mas a presidente dificilmente conseguirá restabelecer a confiança, embora ainda faltem três anos para o fim do mandato.

Dilma já pode ser considerada uma das piores, senão a pior, presidente da história. E olha que os competidores são fracos como, por exemplo, Deodoro da Fonseca e sua política do encilhamento, Collor e os desmandos de sua administração e Sarney e a hiperinflação do seu governo. Resta saída?

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