Posts do autor Rocha Andre

Marina Silva e as finanças pessoais

Cientistas políticos têm se esforçado para entender o fenômeno “Marina Silva”. Como uma candidata com tempo escasso no horário eleitoral gratuito e base de apoio partidária tímida tem ameaçado o favoritismo da Presidente Dilma Rousseff? Segundo especialistas, Marina serve de resposta à desilusão de parte do eleitorado com a política tradicional. Seria a candidata que melhor conseguiu captar as insatisfações nas passeatas de junho de 2013. Além disso, após 12 anos, o governo do PT já mostra sinais de desgaste e os eleitores procuram alternativas. Como a candidatura de Aécio Neves do PSDB não deslancha, os votos dos indecisos e até mesmo os do próprio candidato tucano parecem migrar para a postulante do PSB.

Essas teses explicam em parte o fenômeno, mas creio que uma das principais razões reside sobre uma variável macroeconômica que afeta sobremaneira o orçamento doméstico: a inflação. Outra lição que a candidatura Marina Silva ensina no âmbito das finanças pessoais é sobre a alocação de ativos. O atual rali da bolsa mostra que o investimento em ações não é tão indesejado quanto alardeado.

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Lições da Marcopolo à Randon

Em reportagem no Valor Econômico, o repórter Sérgio Ruck Bueno trouxe um dado curioso. A Randon, líder no segmento de implementos rodoviários, apesar de vir apresentando receitas superiores às da fabricante de carroceria de ônibus Marcopolo, apresenta valor de mercado que representa metade do dessa última. Além das razões levantadas pela reportagem, existem outras? O que a Randon pode fazer para aumentar seu valor de mercado?

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As ações dos bancos estão caras?

Com a apreciação do mercado acionário brasileiro nos últimos meses, as cotações das ações do Itaú Unibanco (ITUB4) e do Bradesco (BBDC4) atingiram suas máximas históricas. E aí, está na hora de vender essas ações?

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O ocaso de alguns setores na bolsa

O Ibovespa é criticado pela concentração excessiva em ações de companhias de setores cíclicos, especialmente serviços financeiros e commodities. Mas já foi pior. No início da última década, apenas um setor – o de telecomunicações – representava quase 50% do índice. Atualmente, o segmento responde por apenas 2,4%, representado por três empresas: Oi (Telemar e Brasil Telecom), Telefonica Brasil (a antiga Telesp com a Vivo) e TIM. Outro setor que vem perdendo importância nos últimos tempos é o siderúrgico. Por que isso ocorreu? O futuro pode ser mais alvissareiro?

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