Ninguém duvida de que tivemos uma das piores crises do capitalismo em 2008, cujos reflexos ainda permanecem com recessões, juros baixos e liquidez elevada incentivada pelos bancos centrais. Nesse cenário, não há como a economia real passar incólume. Nos Estados Unidos os lucros e os investimentos das corporações que geralmente caminhavam lado a lado, tomaram caminhos opostos. Enquanto os primeiros continuam ascendentes, os gastos com capital despencaram. E no Brasil, como essas variáveis têm se comportado?
Posts do autor Rocha Andre
A volatilidade do mercado acionário vai aumentar
Esse não é um artigo sobre crises, embora elas também aumentem a volatilidade do mercado. O post trata do aumento das oscilações do mercado derivadas de aspectos relacionados à análise gráfica e também à análise fundamentalista. Muitos acreditam que a volatilidade das bolsas deve aumentar no médio prazo devido ao uso cada vez mais disseminado de ferramentas eletrônicas que buscam distorções nos preços dos ativos tendo por base o comportamento passado das ações. O reflexo disso se dá no aumento do número de negócios e na redução do intervalo entre eles. Assim, a parcela dos investidores que adota a análise gráfica tem contribuído para uma maior oscilação da bolsa. Contudo, existe uma razão baseada nos fundamentos das companhias que também deve colaborar para tornar o mercado acionário mais volátil: a redução cada vez maior do ciclo do produto.
Uma operação pouco conhecida que traz ganhos aos acionistas
O conhecimento de direito societário, embora chato, pode incrementar a rentabilidade de uma carteira de ações ou pelo menos evitar dissabores. Alguns investidores já estão acostumados a aumentos de capital. Mas há casos, embora raros, de redução do capital social. Nessa situação, os acionistas se beneficiam. Entenda esta operação societária que trouxe recentemente ganhos aos acionistas de Equatorial e Odontoprev. Fica aqui uma boa sugestão para os minoritários pressionarem suas companhias.
Carteira de ações defensiva – quem joga na defesa perde
A montagem de uma carteira de ações defensiva é uma recomendação recorrente de consultores e corretoras em momentos de crise. Mas cuidado. Esse conselho aparentemente coerente apresenta um erro conceitual serio.
Evitando-se a ditadura do controlador ou a dos executivos
Os acionistas minoritários brasileiros sempre foram considerados investidores passivos. Mas esse cenário tem se alterado nos últimos anos com os fundos de pensão liderando o ativismo nas empresas abertas.