O múltiplo P/VPA (preço por valor patrimonial por ação) é bastante atrativo para o investidor leigo, mas ele não pode ser analisado isoladamente. Como utilizar esse múltiplo e em quais situações ele se torna relevante?
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Posts do autor Rocha Andre
Cuidados ao analisar a rentabilidade de sua carteira de ações
O investidor geralmente observa a rentabilidade absoluta do seu portfólio de ações. Caso o desempenho seja positivo, um bom investimento foi feito e caso contrário, não. Contudo as ações não negociam no vácuo e muitas vezes seus preços são influenciados por eventos exógenos sem qualquer ligação direta com o desempenho operacional da companhia. Em outras palavras, o comportamento das ações fica refém do cenário macroeconômico, sendo beneficiadas em momentos de aceleração econômica e prejudicadas durante recessões. Como devemos então olhar o desempenho de nossa carteira?
O soberano
Quem é o todo poderoso em uma grande cidade? O prefeito, o prefeito responderia de imediato a maioria. O chefe do tráfico, o Zé Pequeno da ocasião, diriam os pessimistas. Já os esportistas chutariam ser o craque de um grande time. Todos errados. O manda chuva atual é o pedestre.
O pedestre, pergunta surpreso o leitor. Sim, o pedestre, aquele que anda ou está a pé segundo o dicionário. Um amigo acha ser o ciclista. Mas não. Foi falta de desatenção de meu colega. O ciclista não é outro personagem. É o mesmo. É apenas um pedestre travestido, fantasiado com uma bicicleta. É como Carlitos e Chaplin, a mesma pessoa.
Steve Jobs agradava aos investidores?
Se considerarmos o desempenho recente da Apple, a resposta para a pergunta que intitula este artigo — Steve Jobs agradava aos investidores? — seria um estrondoso sim. Mas nem sempre foi assim. Houve momentos em que o estilo de Jobs e problemas de governança corporativa irritaram o mercado. Sua biografia traz aprendizados importantes para quem investe no mercado acionário.
A bolsa não cresce, mas não por falta de novas cias
É consenso no mercado que o mercado acionário brasileiro tem poucos investidores e poucas empresas. Surge, então, a discussão circular: a bolsa não se desenvolve porque não há empresas ou faltam empresas porque não há investidores? Estudo da auditoria e consultoria tributária RSM mostra que o surgimento de novas companhias no Brasil tem sido superior ao de muitos países.