O charme enganoso do múltiplo P/VPA

O múltiplo P/VPA (preço por valor patrimonial por ação) é bastante atrativo para o investidor leigo, mas ele não pode ser analisado isoladamente. Como utilizar esse múltiplo e em quais situações ele se torna relevante?

Confira texto na íntegra no site do Valor Econômico.

 

 

2 Comentários

  1. Boa noite André!

    Poderia fazer algum comentário sobre o uso do P/VPA em análise de empresas de tecnologia? Acredito que seja interessante, pois em geral há uma proporção bastante razoável de ativos intangíveis (patentes, software, etc) nessas empresas, o que deve dificultar a precificação contábil.

    Wesley

    1. Oi Wesley

      O principal ativo dessas companhias, o capital intelectual, é contabilizado apenas como despesa o que mostra a dificuldade de analisar tais empresas. Além disso, alguns intangíveis como patentes só acabam contabilizadas quando adquiridas de terceiros. Com isso, o valor patrimonial não espelha adequadamente os ativos dessas empresas o que torna o múltiplo P/VPA inadequado como métrica.
      Nessas empresas o melhor é utilizar o P/L ou o fluxo de caixa descontado, pois a marca, softwares, capital intelectual, etc acabam refletindo em melhores margens, maior geração de caixa, etc.
      Outro cuidado que se deve tomar é em relação ao P&D. Muitas empresas podem apresentar lucro maior no curto prazo por falta de pesquisa, mas estão comprometendo o lucro futuro.

      Abraço

      André

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