A análise fundamentalista possui duas abordagens. Na primeira, chamada de “bottom up”, o investidor analisa o desempenho operacional das companhias, selecionando as ações que tendem a apresentar melhores perspectivas levando-se em conta os resultados operacionais da empresa vis-à-vis o preço corrente das ações. O cenário macroeconômico fica em segundo plano. Já na análise “top down”, privilegiam-se as companhias que mais se beneficiarão do contexto macroeconômico traçado. Nesse caso, o cenário econômico assume função primordial, ficando a análise das empresas em posição secundária. Mas é aí que mora o perigo. Quais foram as modas que fracassaram no passado? Qual a tendência atual?
Posts do autor Rocha Andre
Quando os dividendos das ONs são inferiores aos das PNs
Empresas relevantes da nossa bolsa como Petrobras (PETR3 e PETR4) e Eletrobras (ELET3 e ELET6) têm pago dividendos menores às ações ordinárias do que aqueles distribuídos aos papéis preferenciais. Por que isso ocorre?
Vale e o Refis: duas lições
A decisão da mineradora Vale de aderir ao acordo de refinanciamento de tributos federais (REFIS) traz duas lições importantes de como se deve analisar notícias relevantes que impactam o preço da ação. Continuar lendo
A teoria austríaca, a bolha e a bolsa
Alguns economistas acreditam que a liquidez abundante e os juros baixos patrocinados pelos bancos centrais têm gerado uma bolha na qual o preço dos ativos passam a não refletir seus fundamentos econômicos. Embora essa tese não possa ser descartada, há indicadores que afastam essa conclusão.
“Meus filhos são tudo para mim”
Na quadragésima quinta festa infantil do ano, um pai bradou com orgulho: “Meus filhos são tudo para mim”. A roda de amigos concordou efusivamente balançando as cabeças. Um deles, lambendo os dedos sujos de coxinha, disse: “sem dúvida”. Apenas eu e um colega ao lado, mais preocupado em repor sua tulipa de chopp (o buffett não tinha ara condicionado), não permitimos a unanimidade.