Posts do autor Rocha Andre

O pico e o vale da bolsa ajustados pela inflação

Alguns analistas tomam alguns momentos do Ibovespa como pontos emblemáticos, como por exemplo, sua máxima histórica de 73.516 pontos alcançada no distante 20 de maio de 2008. Nunca mais chegou nem perto.  Mas imagine se o atualizássemos pela inflação? Outro ponto de referência é aquele alcançado durante a crise do Lehman Brothers – 29.435 em 27 de outubro de 2008. Qual seria esse valor atualizado pela inflação? Saiba que o Ibovespa no último dia 14 de março rondou esse ponto.

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Após a alta recente, a bolsa está cara? Parte 2

Os Investidores podem interpretar as notícias recebidas com sentimentos extremados – euforia ou depressão – amplificando os movimentos de alta e baixa da bolsa. A alta recente da bolsa levantou a questão: será que o Ibovespa já não ficou caro?

Para responder a pergunta, no último post, comparei o atual múltiplo P/L do Ibovespa com a média do indicador nos últimos cinco anos. Após atingir a média menos um desvio padrão, a apreciação do Ibovespa nos últimos dias fez o múltiplo retornar a sua média do período. Logo não pode se dizer que o Ibovespa aos níveis atuais esteja caro.

Em relatório de 2012, a Santander Corretora utilizava outra técnica para saber se o Ibovespa estava sobreapreciado ou subdepreciado, comparando o índice atual com o Ibovespa médio dos últimos seis meses. Essa abordagem leva a uma conclusão diferente da obtida com a do múltiplo P/L?

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Após a alta recente, a bolsa está cara?

Na última semana, o Ibovespa apresentou alta de 5%. Após essa forte recuperação, a bolsa brasileira ficou cara ou ainda existe espaço para apreciação? O múltiplo P/L (preço por lucro) do Ibovespa pode ajudar a responder a essa questão.

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2º Curso sobre Mercado Acionário em São Paulo

Obrigado aos participantes pela confiança e pela avaliação positiva do curso realizado dias 15 e 22 de março em São Paulo.

Todos disseram que saíram mais preparados para lidar com suas aplicações e que recomendariam o curso a um amigo.

O conteúdo programático recebeu nota 9, assim como a didática.

A análise por múltiplos, os estudos de casos e as estratégias de investimento foram os temas que mais agradaram os participantes.

Fico feliz de que a estratégia de conciliar a teoria à minha experiência em corretoras e gestoras tenha sido vitoriosa.

Em 7 de junho de 2014, ocorrerá o 3º curso em São Paulo e o 1º em Belo Horizonte será dia 10 de maio.

Caso desejem conhecer o conteúdo programático e demais informações como custo, enviem e-mail para [email protected].

O risco de investir em eventos societários

O mercado acionário brasileiro foi assolado nos últimos meses por eventos societários dos mais diversos tipos: (i) o fechamento de capital da incorporadora Brookfield (BISA3); (ii) o aumento da participação acionária do fundo Tarpon na Cremer (CREM3), da chilena Enersis na elétrica Coelce (COCE5) e de Edson Bueno no laboratório de análises clínicas DASA (DASA3); (iii) a troca de controle na Providência (PRVI3) e (iv) a consolidação das atividades de logística da ALL (ALLL3) e da Rumo, controlada da Cosan (CSAN3). A queda acentuada da bolsa nos últimos meses explica, em grande parte, esses anúncios. Enquanto os acionistas minoritários evitam o mercado acionário, contaminados pelo pessimismo, acionistas majoritários, com visão de longo prazo, aproveitam a oportunidade para investir nessas empresas a preços atrativos. Mas não é apenas a bolsa em baixa que determina a existência de eventos societários. Rumores sobre a troca de controle da TIM Participações (TIMP3), a consolidação entre a Portugal Telecom com a Oi (OIBR4) e a união entre as empresas de educação Anhanguera (AEDU3) e Kroton (KROT3) obedecem a lógicas diversas: na TIM, a necessidade de redução do endividamento da controladora italiana; na Oi, a obtenção de sinergias com a empresa portuguesa, o aumento da governança corporativa e a redução da alavancagem dos acionistas majoritários e nas empresas de educação, os ganhos com sinergias.

Eventos societários podem trazer ganhos relevantes e em curto espaço de tempo para os investidores comuns, mas é importante que se conheça em detalhes as diferentes modalidades de operação societária e os riscos associados a cada uma delas.

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