Acredite: nossa bolsa tem sido boa opção como diversificação

Conversei essa semana com um gerente do “private banking” de um grande banco brasileiro de varejo. Ele gerencia 100 contas de pessoas físicas que, na média, possuem carteiras de investimentos de R$ 5 milhões. Ele me disse que apenas 10 pessoas aplicavam em ações via fundos ou diretamente. Essa informação é assustadora. Muitos dirão que isso acontece, pois a “bolsa brasileira” tem ido mal nos últimos anos e a expectativa continua nebulosa para 2014. Isso é uma tolice. Uma meia verdade dita várias vezes que se revela uma mentira. Fundos ou carteiras que fazem criteriosa seleção de papéis têm tido boa performance nos últimos anos e tem sido uma excelente alternativa para diversificação. Uma carteira de ações é necessária, especialmente para quem já possui R$ 5 milhões livres para investir. Mas, para isso, o investidor precisa se informar para perder o medo.

Quando escuto a frase “A bolsa brasileira tem ido muito mal. Graças a Deus estou fora!” sinto pena do interlocutor. A referência desse investidor desavisado é o Ibovespa. E o nosso principal índice não tem tido boa performance. Vários eventos conspiraram como a ingerência do governo nas estatais Petrobras e Eletrobras, o caráter cíclico de boa parte das ações do índice que reagem mal a um período recessivo e a derrocada das empresas do Eike Batista. Por outro lado, fundos “ações livre” nos quais o gestor possui discricionariedade para a escolha das ações tiveram rentabilidade negativa em apenas um dos últimos cinco anos. Além disso, a carteira publicada mensalmente pelo Valor Econômico com as recomendações de algumas corretoras teve rentabilidade de 5,4% comparada à queda de 15,5% do Ibovespa em 2013. No ano anterior, a carteira Valor havia apreciado 23%, mas do dobro da rentabilidade da Selic.

Estudo da consultoria Oliver Wyman, citado em reportagem do Valor Econômico em março do ano passado, indicou que a alocação em ações dos brasileiros em relação ao total dos investimentos alcançava 18% em 2012, menor valor entre oito países e bem inferior a países emergentes como África do Sul (49%), Rússia (32%), Chile (31%), índia (23%) e China (23%). Michael Wagner, sócio da consultoria na América do Sul diz que o incentivo para o investimento em ações deve partir dos consultores financeiros: “Enquanto o crédito se vende sozinho, o investimento em produtos mais sofisticados tem que ser vendido. Você realmente tem que sentar com a pessoa e mostrar a ela as alternativas”. Aí reside o problema. Os principais assessores financeiros são os gerentes dos grandes bancos. Esses possuem baixo conhecimento sobre renda variável e possuem receio de indicar essa alternativa a seus clientes. Dessa forma, essa estratégia para disseminar a bolsa não parece ser promissor. O investidor brasileiro está só.

Os investidores brasileiros com mais recursos terão que descobrir a importância da renda variável para a diversificação de seus investimentos recorrendo a seus próprios esforços. É uma tarefa solitária. O momento é interessante para encarar esse desafio após a queda recente das ações. Utilizar frases feitas para esconder sua ignorância não é o caminho.

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42 Comentários

  1. analise fundamentalista,estrategista analista economista,tudo isso vai pro ralo quando se trata de bolsa de valores,é tudo na base do chutometro,e não concordo em nada com seu post,meu caro existe hoje no uol ao alcance de todos cotações desde 2006,quase 100% delas estaõ no negativo,e falar que a bolsa é investimento a médio prazo virou piada,é pura especulação,veja o caso das elétricas desabaram na semana passada por falta de chuva,e como em um passe de magica ontem e hoje 21/02/2014 estão em alta e o pior que não choveu como se explica esse fenomeno.não estou mais te reconhecendo sempre elogiei seus post,mas agora voce parece estar vindo de outro planeta,hoje na bolsa só se ganha comprando na baixa e vendendo logo em seguida,coisa de 6% vai embora ninguem mais acredita,noticia boa se transforma em ruim ,na realidade é muita gente falando ao mesmo tempo ninguem se entende,o que estou sentindo na bolsa de hoje,é como uma manifestação pacifica ,más é so um gritar vira um estouro é gente correndo pra todo lado ,e as vezes é alerta falso,ou o trombadinha que a policia aperta ele vai entregando tudo,é muita má noticia para um pais de terceiro mundo,e dizem que é sexta economia do mundo,um pais onde elegeram pessoas que ganhão 1,900,00 reais classe media,e o cara acredita,mas perdeu o emprego vira pobre na mesma hora,enfim andre começe a escrever sério e eu te levo a serio caso contrario perdeu um leitor,tudo bem pode ser seu chefe que peça esses post.e mais no ultimo comentario que fiz voce não postou gostaria que dessa vez voce publicace ,pois não é so de elogio que a gente vive concorda

    1. Caro João
      Não tenho chefe. O blog é independente.
      A fonte das rentabilidades dos fundos ações livre desde 2009 são da Anbima e as da Carteira Valor são do ValorData.
      Não tenho como lutar contra os fatos. Apenas não fico olhando somente o Ibovespa e Petrobras. O universo da bolsa é maior do que isso.
      Não vi seu outro comentário, peço desculpas. Esse, ao menos, está publicado.
      Abraço
      André

    2. João,

      Você entende do assunto e sabe que operando no curto prazo é muito provável ficar no prejuízo.

      Note que o post de hoje é sobre investimento em bolsa com seleção e diversificação, sem isso (comprando Bovespa) e operando no curto prazo é muito provável ficar no prejuízo.

      E aproveitando o que vc escreveu – ” analise fundamentalista,estrategista analista economista,tudo isso vai pro ralo quando se trata de bolsa de valores,é tudo na base do chutometro”, lembro que como em qualquer profissão, existem bons profissionais e os demais – acredito que o André faz parte do primeiro grupo. Assim, como na seleção dos ativos, cabe a você identificar os “bons ativos”.

      Abraços e bons negócios.

    1. Caro Nonato
      Quem investiu nesses fundos cometeu um erro primário: uma carteira não diversificada. Um fundo de apenas uma ação. Com isso, o risco dessa aplicação era elevado por definição.
      Será que os investidores tinham noção desse risco?
      Essa estratégia está muito longe de um ser investimento saudável em ações.
      Obrigado pelo exemplo. Ele só demonstra como os brasileiros precisam de educação financeira.
      Abraço
      André Rocha

  2. Meu caro, pelo tom de seu artigo, você pode passar por ingênuo, o que não é um bom negócio para você. Em minha classe na faculdade havia vários traders da bolsa. Assim, ouvi muitas histórias de arrepiar os cabelos, sobre informações privilegiadas, sobre traders que entravam de manhã com o mandato de um grande banco e especulavam o dia todo com certos papéis e, no final do dia, tinham ganho 7 ou 8 milhões para o tal banco… Por isso não confio em nossa bolsa: não estou lá dentro, não sou profissional nem expert no assunto e, sobretudo, não conheço as manhas do negócio. Gostaria muito de conhecer, mas não tenho mais condições, logo, meu dinheiro vai para qualquer lugar menos para a bolsa de valores…

  3. Realmente quem inves.tiu em ações da economia real de empresas bem geridas , ganhou (ex pão
    de açucar , brfoods ) entre outras.
    Agora empresas com participação do governo sempre vai haver uso politico.
    E FATO!

  4. Prezado André,

    Concordo com o fato de que os brasileiros precisam sim de maior educação financeira. No entanto, eu (como um leigo) enxergo alguns entraves para o investimento na Bolsa:

    1. Existe um elevado intervencionismo por parte do Governo sobre algumas empresas – caso que a Petrobras vive atualmente, o que prejudica a saúde financeira da empresa e consequentemente seu desempenho na Bolsa;

    2. Convivo com uma série de pequenos investidores que não possuem capital suficiente para diversificar a carteira de forma a mitigar/reduzir os riscos, e acabam direcionando parte dos investimentos para apenas 3 ou 4 tipos de ações;

    3. Títulos de renda variável, além da incerteza do % de ganho, ainda precisam ser tributados pelo IR – ou seja, no curto/médio prazo, o ganho real (descontados inflação + IR) é muito pequeno tendo um risco relativamente alto como tradeoff.

    Estou mencionando esses pontos, pois há pouco tempo busquei títulos de renda pré e pós fixados para investir, mas os próprios gerentes de bancos passam uma pequena insegurança para nós — pessoas físicas — no momento de decidirmos nosso investimento. Ao mesmo tempo, continuo vendo matérias que tentam incentivar aplicações em Bolsa de Valores: no Brasil, de fato, investir é uma tarefa solitária, mas também arriscada e insegura para quem quer dar os primeiros passos.

  5. Olá André Rocha.

    Concordo com vc quando diz q existe ‘vida’ fora do IBOV. Explico.

    Invisto em bolsa desde o inicio de 2010 e estou satisfeito com a evolução de minha carteira, que além das 11 empresas há tbem imóveis (FII) e renda fixa (Tesouro Direto). Ao longo deste 4 anos, houve poucas mudanças (em termos de venda de ativos… digamos q eu não sou o cliente dos sonhos das corretoras e/ou da BM&F). Das 10 ações, apenas 4 pertencem ao IBOV (VALE, BBAS, TBLE e ABEV).

    Em resposta ao nosso colega João Carlos Rebelo, acho q muita gente perde dinheiro em bolsa pq não tem visão de longo prazo, em parte por verem nela *o* caminho para enriquecimento fácil. Na minha opinião, ela é apenas um bom lugar para acumular patrimônio (sendo sócio de boas empresas) e para diversificar os investimentos. O importante mesmo é investir na formação acadêmica/profissional e gastar menos do que ganha.

    Abraços e parabéns pelos excelentes textos.

  6. André, fui funcionário do Banco do Brasil, durante uma época de minha vida. Na ocasião, cheguei a trabalhar com “venda” de ações , fundos e demais produtos. Há 5 anos estou totalmente fora desse mercado. Qual(is) site(s), que seja(m) gratuito(s), você indica para mim? Gostaria de ter acesso à cotação em tempo real e ao histórico da empresa na bolsa.
    Desde já agradeço.

    1. Oi Albertazzi. Utilizo o S&P Capital IQ, mas ele é pago.
      As cotações você pode obter no home broker da sua corretora. Sobre histórico das empresas é mais difícil, ainda mais gratuitamente. Há a Economática.
      Abraço
      André Rocha

  7. Concordo plenamente que as pessoas aqui no Brasil não investem na bolsa por medo, e o medo vem da desinformação. A bolsa de valores está rotulada de “Investimento muito arriscado” para a maioria dos brasileiros.

  8. Educação financeira. Disseste tudo André. O problema passa também por parte da imprensa que noticia a Bolsa como algo para “ganhar ou perder”; os agentes do mercado ( banco,corretoras) que incentivam o giro de patrimônio ( carteiras semanais, mensais etc.) e não deixam a maioria das pessoas perceber que na Bolsa é onde se acumula patrimônio, e o ganho vem de ser sócio de boas empresa e participar de seus resultados e crescimento. Apesar da queda de suas ações, o Bradesco por exemplo, lucrou R$ 12 bi e seus acionistas receberam sua parte. Em 4 anos, suas ações valorizaram 22,57%. A Tractebel, empresa de energia elétrica lucrou R$ 1,4 bi e também remunerou seus acionistas. Suas ações valorizaram 109,10% em 4 anos. Só quem vê a Bolsa no seu sobe-desce diário e não estuda mais o assunto é que fica longe do mercado acionário.Por puro medo e desconhecimento.

  9. Eu já apanhei muito com bolsa. Quando a gente começa, temos vontade de fazer compra e venda. Comprar num dia para ver se vai subir no outro. Às vezes dá sorte, às vezes não, mas isso era jogo. Parei com isso.
    Agora estou montando uma carteira de dividendos. Claro, não é bom ver o papel cair um pouco, mas o meu objetivo passou a ser receber renda/dividendos, por isso não me importo muito com o preço do papel. Aliás, quando a bolsa cai pode ser até bom para comprar mais.
    Não sei porque esse povo teme a bolsa. Acho que é falta de informação ou mesmo costume de brasileiro de ficar comprando imóvel e aplicando em poupança.
    O meu negócio é a bolsa, o meu negócio é dividendos. Fico me segurando para não aplicar 100% dos meus investimentos em bolsa. Acredito que eu seja o contrário desse povo aí Estrategista.
    abs,

  10. Hipoteco total e irrestrito apoio as manifestações dos que me antecederam. Percebe-se que conhecem mercado, ja investiram, ja viram muita gente de bem trabalhadora perder muito dinheiro, neste cassino, (poderia usar um termo mais pesado, que definiria melhor este jogo) e provavelmente nao conhecer ninguem que tenha enriquecido com bolsa, exceto o mercado de corretagem, que alias estimula os “trades” com belos graficos indicando to buy or to sell. Sobre Petrobras, sempre , 10 entre 10 analistas indicam em suas carteirar teoricas, as queridinhas petro e vale. De 45, hj petr é torrada por 14. Estes experts, sempre tem as top ten, que não tem medo da chuva, que são a imunes a quedas bla,bla. Vários analistas, quando o IBOVE tava na casa dos 70.000 pontos indicavam um target para ele em 90 a 100.000 pontos, alguns ousaram ou gozaram da cara os investidores, leia-se otários, falando em 200.000 pontos, considerando as Olimpiadas e Copa do Mundo no Brasil, Dolar iria 1,30, com Bacen comprando dollar, para o mesmo não derreter.
    O Mago , mister X era apresentado como Midas, as Ipos das empresas Xs, as corretoras tiveram que fazer 3 turnos, para abrir cadastro, de tanta demanda para as empresas. Agora o que temos::: Indice na casa dos 46.000 pontos as Xz viraram pó com quedas de 99%, isto mesmo, Petro e vale no chinelo, elétricas idem, Dolar a 2,40. Agora recomendam compra de dolar e vender bolsa!!!!!! Ou fazer operações inteligentes de hedge, ou puts, ou opçoes, antes que o pequeno, resolva não seguir os especialistas, e decidir sozinho vender dollar e comprar indice…… Para quem recebe corretagem de milhoes de otarios, que fazem 10, 15 100 200 trades por dia, tem Jack, tem red, tem blue, mas pra os investidores(trouxas) só pinga com limão… infelismente é o que tem pra hj…. Sorte e juizo para todos nós. abço

    1. olha só que interessante o que eu observei após postar o comentário:

      “Seu comentário está aguardando moderação.”

      Acho que estou perdendo meu tempo aqui… peço mil desculpas 🙂

  11. André, acho muito legal a iniciativa de defender a bolsa, e nos estamos de fato precisando de algum otimismo. Mas como investidor experiente, eu te falo que seus dados são uma boia furada nesse naufrágio da BOVESPA.

    Eu te desafio a fazer a seguinte conta: Imagine um capital inicial de 30 mil reais, aplicado na carteira valor em 2013, só que dessa vez, faça de conta que estamos no mundo real.

    Então, toda vez que houver movimentação na carteira, desconte o valor das corretagens, e dos emolumentos da BOVESPA. Como a carteira valor é baseada em corretoras, considere as taxas de corretagem dessas mesmas corretoras.

    Por fim, não se esqueça do IR, recolhido no final do mês seguinte, quando as vendas no mês somarem mais de 20 mil e apurarem ganho.

    Eu posso estar enganado, mas a rentabilidade de 5,4% deve cair, desconfio, para baixo dos 15% de perda da BOVESPA.

    No final, lembre se de ajustar o resultado com a inflação do período, e medir o custo de oportunidade de se aplicar em letras vinculadas ao IPCA, com rentabilidade real previsível.

    Abs

  12. André,
    De fato o pequeno e médio investidor, e até mesmo o cliente private do seu exemplo, estão abandonados quando o assunto é educação financeira e oferta de opções para balancear a carteira de investimentos. Os bancos brasileiros tem gente pouco treinada e, quando tem, estão focados em cumprir metas com fundos passivos, e captações de CDB. E a baixa educação financeira talvez explique o baixo grau de exigência e demanda de alternativas junto aos bancos de varejo, o que realimenta o pouco interesse dos bancos em mudar esta realidade.
    A alternativa é o investimento em educação financeira, voo às vezes solo, mas recompensador. Este é o meu foco.
    Sucesso e parabéns pelo post.
    Elias

  13. André,
    Concordo com você sobre a diversificação em investimentos em ações, porém não podemos nos iludir que temos taxas de juros altíssimas, o que não motiva ninguém a correr riscos.
    Não adianta pregar que ações tem que fazer parte da carteira, se os rendimentos de títulos públicos e alguns privados rendem juros astronômicos !
    Nunca teremos um mercado de ações grande o suficiente, enquanto os juros não forem normais. Mas o que vimos no passado recente é que não adianta baixar juros, tem que ser criada a condição para isso, senão em 1 ano volta tudo ao normal (o que esta acontecendo).

  14. sua teoria esta equivocada,vamos voltar ao passado e ver se seu post tem algum sentido,voce esta falando pra leigos,não gosto de comentar nada mas não pude suportar,não vejo nenhum economista alertar para o risco que esta a nossa frente,mercado financeiro nem deveria existir pois só grandes bancos ganhão,fundos e gestores,estamos a beira de uma bolha imobiliaria altamente perigosa,fazendo o brasileiro trabalhar cada vez mais para suprir a ganancia dos fundos.exemplo o estados unidos na decada de 80 já sofrera uma pequena bolha,que foi contornada as duras penas,depois tres bancos da inslandia quebrarão logo em 2004 começou novamente a ganançia dos bancos de investimentos americanos,e em 2008 a bomba estourou,pessoas em nova york criarão a cidade das barracas,e afundou o mundo em uma enorme recessão,os administradores não se importavam ,e os culpados pela crise atuam no governo obama,além de ficarem ainda mais milionarios do que já eram,wall street e os bancos pagarão altissimos bonus a eles,e um deles até dias atráz era presidente do fed,mas oque isso tem haver conosco,no nosso caso investir no bovespa é ser refém dos americanos,somos uma economia dependente da china e estados unidos,por isso qualquer que seje o relatorio ou indicação ela jamais deve ser seguida.além do nosso banco central,e os gastos excessivo do governo,as agencias de riscos é outra instituição que eu não levo a sério depende muito de seu relatorio para se ter lucro,pois são todas manipuladas pelos bancos,e de seu interesse seje ele qual for. cdo podre swall caps e outros,jamais colocaria 5 milhões caso tivesse em qualquer um desses investimentos,podem até dizer que não tenho educação financeira mas sei como é dificil ganhar ,para perder em questão de dias,posso até recuperar mas caso demore algum tempo perco na desvalorização.abraços.

  15. Olá André!
    Concordo inteiramente com seu post!! Sou investidor em fundos de ações em bancos de investimento (não de varejo) faz mais de 20 anos e tenho tido uma rentabilidade bastante expressiva nos últimos anos, mesmo com a bolsa caindo: num dos fundos que eu aplico, tive uma rentabilidade média anual de 22%, contando com o caos de 2008 para cá. Não gasto meu tempo analisando empresas porque não tenho tempo para isso e nem know how, acho melhor gastar meu tempo avaliando os gestores (onde se formaram, tempo de mercado, performance que tiveram nos momentos de crise e de bonança). Tenho 55% do meu patrimônio investido em fundos de ações e não penso em diminuir, o restante está em fundos multimercado também de bancos de investimentos. As pessoas dos comentários acima precisam se aprofundar mais no assunto para não falarem besteira!!
    Caro André, gostaria que emitisse uma opinião sobre investimento: você acha que no longo prazo os fundos multimercados de bancos de investimentos conseguem bater as NTNB com 7% + inflação? É melhor arriscar nos fundos ou já garantir uma bela taxa dessas?
    Te agradeço pela atenção!!
    Parabéns pelo Blog e continue a abrir os olhos da moçada!!
    Um abraço!!
    Max

    1. Caro Max
      Sem dúvida os títulos indexados a inflação como a NTN-B (especialmente os de vencimento mais longos) estão muito atrativos e devem compor a carteira do investidor. Comparado a outras épocas, esses títulos devem ter um percentual maior na carteira, especialmente a parcela de longo prazo. Mas isso não significa que a carteira seja composta apenas por esses títulos. O percentual a ser destinado depende do seu perfil e propósito. Você aguenta segurá-los até o vencimento? Suporta volatilidade? Esses recursos são para a aposentadoria?
      Abraço
      André Rocha

  16. Andre,

    Investi na bolsa parte da minha indenização de aposentadoria. Diversifiquei entre varejo ( Ambev, Pão de Açucar, Raia) construtoras ( Even, Direcional, BR properties) Telefonia ( Vivo ) Infraestrutura ( Sabesp, ) Logistica (ALL ) Oleo e Gas ( Petrobras , Cosan ) , Transporte ( Marcopolo, CCR, Arteris ) e por aí vai.

    Todas indiscriminadamente caíram muito desde março 2013. Minha seleção foi baseada em recomendações de várias corretoras.
    Tem muita gente dando informações fora da realidade dos fatos na imprensa . Outro dia um analista no Valor mencionou que o preço das ações da Marcopolo já incorporam os eventuais ganhos da Copa do Mundo ?? Como se as ações vem caindo sistematicamente ha 1 ano ?

    Será que de fato acompanham os preços ou só leem os releases da corretoras ?

    Abraço,

    Paulo

    1. Oi Paulo
      Voce tem uma carteira bem estruturada. Talvez merecesse alguns ajustes, mas no geral é consistente.
      Não venderia os papéis agora. Tenha visão de longo prazo. Acho que você não vai se arrepender. Algumas dessa ações sofreram por motivos macroeconômicos como o aumento dos juros, pois dependem de financiamento como as incorporadoras e a Arteris, outras como Sabesp por motivos próprios como a indefinição do reajuste tarifário.
      Abraço
      André Rocha

  17. André, gostei muito de sua observações. De fato falta mais informação aos investidores brasileiros, que precisam entender melhor o que é uma carteira diversificada e seus efeitos. Analisando o gráfico que você postou percebemos claramente a atual situação do investidor brasileiro : recorrem aos Bancos para realizar seus investimentos e ainda concentram na poupança. Para nós, que atuamos de forma independente no mercado financeiro é um desafio : precisamos falar cada vez mais desses temas “polêmicos” para ajudar os brasileiros a fazerem melhores escolhas em sua carteiras de investimentos e conhecerem os bons gestores independentes do Brasil. Abraços, Laura.

  18. É notável a correlação entre investimento em ações e o market share das instituições independentes. Tenho pesquisado sobre o tema e já existem no Brasil algumas gestoras independentes acessíveis ao investidor pessoa física. Creio que este é um melhor caminho do que o investimento direto em ações, que demanda muito tempo para estudo e análise das companhias listadas na bolsa.

  19. Olá André!
    Gostaria de saber se é possível ganhar dinheiro comprando e vendendo diariamente os papéis da bolsa e como saber quais papéis comprar quando se tem poucos recursos para isso?
    Também gostaria de saber como eu faço para saber as datas que as empresas pagarão seus dividendos e quanto isso representará?
    Desde já agradeço a atenção.
    Parabéns pelo seu trabalho!

    1. Olá Elton
      Em uma estratégia fundamentalista, a aplicação em ações visa ganhos no médio prazo.
      Já a análise técnica acredita que seja possível obter ganhos diários na bolsa.
      O blog segue a linha fundamentalista que aprendi na minha experiência em gestoras e em corretoras que atendiam os clientes institucionais – fundos de pensão, administradoras de recursos.
      Em regra, as empresas distribuem dividendos uma vez ao ano, após a aprovação do balanço que ocorre em assembleia até 30 de abril do ano seguinte ao do exercício.
      Mas é comum algumas cias pagarem dividendos intermediários ao longo do ano e, após a assembleia, pagar apenas um complemento.
      O percentual que os dividendos representam do preço da ação varia bastante. Em média, atualmente no mercado brasileiro, o retorno com dividendos (dividendo por ação / cotação) está em 2% – 3%.
      Abraço, André

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