O mercado hoje privilegia as ações de companhias cujas operações são beneficiadas pela desvalorização do real e vêm apresentado má performance ao longo do ano. Mas não é uma análise simplista do tipo: “Compre as exportadoras”. Por exemplo, as preferenciais de Vale sobem apenas 1,41%. O Ibovespa subia 1,35%.
Na reestruturação da Oi, as relações de troca entre os ativos foi baseada no valor de mercado. O valor de mercado foi a métrica mais justa para a avaliação dessas ações? Como a Brasil Telecom vem tendo uma tímida política de dividendos, o preço de sua ação pode estar deprimido. Logo, a metodologia do fluxo de caixa descontado seria a fórmula mais justa para o cálculo das relações de troca
Vale a pena investir em fundos de dividendos? Uma política de distribuição de dividendos mais generosa tem impacto benéfico sobre a cotação das ações? O que os estudos acadêmicos mostram? Qual a relação entre os dividendos e o crescimento dos lucros futuros? Quais ações apresentam melhor retorno via dividendos?
O início da flexibilização monetária patrocinada pelo Banco Central (BC) e o arrefecimento da inflação podem trazer de volta o investidor estrangeiro para a bolsa brasileira. Indico algumas recomendações de investimento “long/short” levando em conta o possível retorno do fluxo externo ao mercado acionário brasileiro.
O cineasta Walter Salles, ao comentar “Diários de Motocicleta” – filme sobre a juventude do guerrilheiro Che Guevara –, disse que o público se identifica com uma história quando o mito se parece com o cidadão comum. A princípio, as estratégias de investimento de Warren Buffett estariam ao alcance de todos. Talvez isso, combinado com o excelente retorno de seu portfólio, ajude a explicar o fascínio pelo investidor americano. Mas quais são suas estratégias? Sua tática é universal? Funciona no Brasil?
