A atual agenda macroeconômica brasileira é complexa, com crescimento anêmico e inflação elevada. O governo tem adotado medidas polêmicas, sendo aplaudido por economistas heterodoxos e criticado pelos ortodoxos. As consequências dessas medidas serão a chave para entender o comportamento da bolsa nos próximos anos.
O cultuado investidor americano Benjamin Graham usava uma métrica para descobrir ações “subvalorizadas”. Essa técnica ainda é válida? Existem ações na bolsa brasileira que atendam ao critério adotado por Graham?
Responda rápido, qual companhia é mais bem precificada pelos investidores: a Apple, criadora dos míticos Ipad e Iphone ou a empresa brasileira de software, serviços e tecnologia Totvs (TOTS3)? A resposta pode surpreender muita gente. Quais as razões para valorizações tão díspares?
Em abril, Anhanguera e Kroton se uniram, criando o maior grupo educacional do mundo por valor de mercado. Contudo, o desempenho das ações (AEDU3 e KROT3, respectivamente) tem sido distinto nos últimos anos. A teoria de finanças explica a evolução desigual dos papéis. A operação também gera uma dúvida: a bolsa é um meio eficaz para financiar o setor?
Em abril, a administração da Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) informou a seus acionistas aumento de capital com emissão de novas ações, sendo parte da capitalização em benefício somente do acionista controlador. Aos minoritários foi concedido o direito de preferência. Subscrições desse tipo são comuns e possuem estreita relação com operação semelhante da Telefônica ocorrida em 1999 quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução 319 para coibir possível prejuízo aos minoritários.
